Esse meu processo de desligamento emocional, ocorreu de forma diferente, porquê, um ano e meio, antes de me casar, fui morar na casa dos fundos da minha avó. Lá tinha algumas obrigações, precisava me virar sozinha diversas vezes, mas o grande test drive ocorreu, só depois de casada.
No novo lar, as responsabilidades com as atividades do dia-a-dia são cada vez maiores, a organizacão da casa, do trabalho, das emoções é toda nossa...
Nosssos maridinhos também passam por esta mudança emocional, mas o chumbo grosso das emoções fica por nossa conta!
Nossas mamães e papais vão estar prontos para nos ajudar em todos os momentos. Atendendo nosso telefonema chorando (quando preciso), falando o remédio certo para aquela dorzinha que aparece sem avisar, mas no fundo no fundo a falta vai ser sempre a mesma...
Com o dia-a-dia percebemos que as atitudes mais simples que a sua mãe fazia e você não prestava atenção, são as que mais nos fazem falta, como por exemplo: aquele cafézinho quente todos os dias antes de trabalhar; aquele abraço no dia em que você não estava bem, mas não precisou falar nada porquê a mamis ou o papis já percebia; aquela madrugada que a mamis acordou só para ligar a inalação ou ver sua febre, etc.
Passado tudo isso, percebemos que na nova vida, a "mãe" da casa somos nós, pois, nossos maridinhos vão ser eternas crianças.
Os assuntos e problemas que eram enormes quando solteira, começam a ficar pequenos e sem importância. Neste momento precebi que a verdadeira paz e felicidade se encontra na convivência sádia entre nós e nossa família.
Manter a harmonia todos os dias não é uma tarefa fácil, mas Deus me ajuda me fortalecendo do amanhecer ao pôr do sol.
Família a maior riqueza de sempre!!!
Bju da Tatá..
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